Ouro Preto quer ser Cidade Luz com iluminação de monumentos

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Por Eduardo Kattah
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Primeira cidade brasileira tombada como patrimônio mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), Ouro Preto, a 95 quilômetros de Belo Horizonte, busca agora o título de primeira "Cidade Luz" do País. Como parte de um plano diretor de iluminação para os principais monumentos e espaços públicos da antiga Vila Rica, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, obra do século 18, recebeu na quinta-feira o primeiro teste da etapa inicial do projeto. A expectativa é de que todo o plano diretor esteja implementado até o fim do ano, capitaneado pelo premiado ligth-designer mexicano Gustavo Aviles, que o estudou por três anos e meio. Segundo a arquiteta brasileira Norah Turchetti, o plano prevê cinco "caminhos" de iluminação: o da religião (oito igrejas mais importantes); institucional (prédios públicos); da história (edificações de valor para o patrimônio); da convivência (praças e ruas) e do casario (casarões no centro histórico).O projeto foi aprovado pela organização Ligthing Urban Community International. "A cidade só existe de dia. É o primeiro plano diretor de iluminação de um município histórico do Brasil. A gente quer uma cidade bonita e que emocione", afirmou Norah. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional acompanha os trabalhos. O município captou R$ 164 mil pela Lei Federal de Incentivo à Cultura. Segundo a prefeitura, cerca de 30 monumentos e o conjunto urbano serão contemplados com LEDs e lâmpadas de vapores metálicos.

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