07 de março de 2012 | 03h03
Assim como Vitor Igor de Oliveira, de 24 anos, afirmou há uma semana, o operador Marcos Antonio Tomaz Leal, de 18, disse que seu treinamento para operar o brinquedo se limitou à leitura de um manual de dez páginas, com informações gerais sobre o parque, mas não sobre a atração. "Se isso ocorreu, é um ato muito falho da direção", afirmou Noventa Júnior. "Então, não vamos limitar aos operadores a responsabilidade."
O delegado ainda vai ouvir os outros três operadores hoje - um deles, identificado como Edson, estaria operando o brinquedo na hora do acidente. Outros funcionários podem ser intimados. O advogado do parque, Alberto Toron, reafirmou que o treinamento dos funcionários tem três fases, incluindo uma de campo. "Ele não se resumia à leitura do manual." Em nota, o Hopi Hari alegou que Leal passou por 40 horas de treinamento.
Leal contou ainda que notou a falha na trava da cadeira, desativada há dez anos, 15 minutos antes da abertura dos portões. Ele informou, então, Oliveira. Na sequência, os funcionários entraram em contato com o atendente sênior, Lucas Martins, que teria acionado a manutenção - o parque admitiu, em nota, que só a manutenção tem acesso à trava. O delegado informou também que não descarta fazer acareações entre operadores, para confirmar essa versão.
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