‘Operação é ato de vingança política’
Segundo ex-diretor do Teatro Muniicpal, ação foi 'um desvio com relação ao que de fato deveria estar sendo verificado'
Entrevista com
José Luiz Herencia
Entrevista com
José Luiz Herencia
17 de dezembro de 2015 | 21h36
Em entrevista ao Estado na tarde de ontem, o ex-diretor-geral da Fundação Theatro Municipal de São Paulo José Luiz Herencia classificou as acusações como “um ato de vingança política”. Segundo ele, a ação desta quinta-feira, 17, foi “um desvio com relação ao que de fato deveria estar sendo verificado” a respeito do Teatro Municipal. “As únicas denúncias de que eu tinha conhecimento não dizem respeito à minha atuação e virão a público da forma e no momento adequados”, disse. Veja os principais pontos abaixo.
Operação. “Repudio as acusações e o caráter espetaculoso da operação. Prestarei qualquer esclarecimento por iniciativa própria do Ministério Público. As únicas denúncias de que eu tinha conhecimento não dizem respeito à minha atuação e virão a público da forma e no momento adequados.”
Acusações. “As informações e ilações desencontradas relativas a valores absurdos estão sendo divulgadas de maneira leviana, ferindo o meu direito ao contraditório e ampla defesa e envolvendo terceiros de boa fé, com a intenção clara de comprometer minha imagem pessoal e profissional.”
“Vingança”. “A operação é um ato político claro de vingança por conta de meus posicionamentos na ocasião de minha saída do Teatro Municipal e as conhecidas desavenças relativas a esse episódio.”
Armas. “Sou atirador credenciado, por hobby, e apresentei todos os documentos de autorização do Ministério do Exército aos agentes, sendo imediatamente liberado.”
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