Em entrevista ao Estado na tarde de ontem, o ex-diretor-geral da Fundação Theatro Municipal de São Paulo José Luiz Herencia classificou as acusações como “um ato de vingança política”. Segundo ele, a ação desta quinta-feira, 17, foi “um desvio com relação ao que de fato deveria estar sendo verificado” a respeito do Teatro Municipal. “As únicas denúncias de que eu tinha conhecimento não dizem respeito à minha atuação e virão a público da forma e no momento adequados”, disse. Veja os principais pontos abaixo.
Operação. “Repudio as acusações e o caráter espetaculoso da operação. Prestarei qualquer esclarecimento por iniciativa própria do Ministério Público. As únicas denúncias de que eu tinha conhecimento não dizem respeito à minha atuação e virão a público da forma e no momento adequados.”
Acusações. “As informações e ilações desencontradas relativas a valores absurdos estão sendo divulgadas de maneira leviana, ferindo o meu direito ao contraditório e ampla defesa e envolvendo terceiros de boa fé, com a intenção clara de comprometer minha imagem pessoal e profissional.”
“Vingança”. “A operação é um ato político claro de vingança por conta de meus posicionamentos na ocasião de minha saída do Teatro Municipal e as conhecidas desavenças relativas a esse episódio.”
Armas. “Sou atirador credenciado, por hobby, e apresentei todos os documentos de autorização do Ministério do Exército aos agentes, sendo imediatamente liberado.”