Operação apreende mais de um milhão de produtos piratas

A ação simultânea apreendeu mais de 1.122.517 peças de produtos piratas variados em vários bairros de SP

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Por Oswaldo Faustino
Atualização:

Numa ação simultânea intitulada Operação Pégasus realizada nesta terça-feira, 26, foram apreendidas 1.122.517 peças de produtos piratas variados. O trabalho envolveu todas as equipes das quatro delegacia da Divisão de Investigações Gerais (DIG) e do Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic). O material estava em depósitos de distribuidores, em vários bairros da cidade de São Paulo. Nesta quarta-feira, 27, os policiais darão seqüência à operação estourando outros depósitos de distribuição de produtos falsificados, cujos endereços de já foram apurados. Esse número de apreensões foi fornecido pela assessoria de imprensa do Deic, após um balanço parcial da ação, nesta terça-feira. O nome da operação, que se refere ao mitológico cavalo alado, se deve à rapidez com que ela se desenvolve, atacando os depósitos em pontos distantes um do outro. Segundo os policiais, o objetivo da Pégasus "é combater a pirataria e contrabando nos principais centros comerciais da cidade de São Paulo". Os endereços visitados são em 14 ruas dos bairros do Ipiranga, Jabaquara, Cidade Dutra - na zona sul -, Vila Maria e Bairro do Limão - na norte -, Tatuapé, São Mateus e Itaim Paulista - na zona leste - e no Pari e nas imediações da Rua 25 de Março, na região central. Em todos os locais, chegaram portando mandado de busca e apreensão. E não houve como barrar a entrada das equipes policiais. Foram apreendidos DVDs de filmes, CDs musicais, encartes para DVDs, camisetas e jaquetas em nome de grifes famosas, broches principalmente da Rebeldes, meias de marcas esportivas variadas e controles para videogames, entre outros itens. Foram elaborados 19 boletins de ocorrências de "desrespeito à propriedade imaterial". A pessoas encontradas nos depósitos foram encaminhadas ao Deic, onde foram ouvidas e liberadas. Nenhuma das pessoas foi indiciada, principalmente porque, mesmo sabendo tratar-se de produtos pirateados, a polícia só poderá instaurar inquérito a partir do laudo comprobatório da falsificação. Para a polícia, mais que pender os envolvidos foi importante evitar que esse mais de um milhão de produtos chegasse ao mercado varejista.

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