Onze pessoas são indiciadas por morte de adolescente no Hopi Hari

Nomes dos indiciados por homicídio culposo ainda não foram divulgados; pais da menina, que estão no Japão, elogiaram indiciamento

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Por Redação
Atualização:

Onze pessoas foram indiciadas por homicídio culposo no inquérito da Polícia Civil que investigou a morte da adolescente Gabriela Yukay Nychymura, de 14 anos. Gabriela caiu, no dia 24 de fevereiro, da La Tour Eiffel, um brinquedo do parque de diversões Hopi Hari, em Vinhedo.

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Os nomes dos indiciados ainda não foram divulgados.

Agradecimento. Os pais de Gabriela, que moram no Japão, divulgaram nota elogiando o trabalho da polícia no caso.

"O indiciamento destas pessoas não irá fazer com que esqueçamos o pesadelo que estamos vivenciando, mas a justiça irá demonstrar que os responsáveis não ficarão impunes e suas consciências carregarão para a eternidade a responsabilidade pela morte de nossa filha", afirmaram. O texto foi divulgado pela Associação dos Advogados Criminalistas do Estado de São Paulo.

Tragédia. Gabriella caiu da atração La Tour Eiffel. A cadeira usada por ela estava com a trava desativada, o que a fez despencar de aproximadamente 20 metros.

Os cinco funcionários do Hopi Hari que trabalhavam no brinquedo quando houve o acidente admitiram à polícia saber da trava desativada e disseram ter alertado os superiores. Mas entraram em contradição ao relatar o que cada um fazia na hora da tragédia e a quem caberia supervisionar a entrada. O vice-presidente do parque, Claudio Guimarães, afirmou que um conjunto de falhas causou a tragédia.

Um laudo do Instituto de Criminalística (IC) de Campinas entregue em 13 de abril à Polícia Civil e ao Ministério Público de Vinhedo apontou falha humana no acidente no parque de diversões Hopi Hari que matou a adolescente

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