Ônibus e dois caminhões são queimados em SP

Ocorrências foram nas zonas leste e norte; somente em janeiro, 33 coletivos já foram incendiados na capital paulista

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Por Redação
Atualização:

Atualizado às 11h38.

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SÃO PAULO - Um ônibus e dois caminhões foram incendiados na cidade de São Paulo entre a noite de quarta-feira, 29, e a madrugada desta quinta-feira, 30. Ninguém ficou ferido, segundo a Polícia Militar. Somente neste mês, 33 ônibus já foram queimados em protestos na capital paulista. É a primeira vez, no entanto, que há o registro de caminhões queimados.

O primeiro caso aconteceu por volta das 21h30 na Rua Guabiroba de Minas, na região do Lajeado, na zona leste. De acordo com a PM, cerca de 15 pessoas participaram do ato. O ônibus queimado cumpria o itinerário da linha 2522-10 (Jardim Santo Antônio-Metrô Itaquera) e pertencia à viação Vip Transportes Urbanos. A ocorrência foi registrada no 50.º Distrito Policial (Itaim Paulista).

Já os caminhões pegaram fogo por volta da 1h na altura da Rua Fructuoso Vianna, 100, no bairro do Horto Florestal, na zona norte. Duas viaturas do Corpo de Bombeiros foram destacadas para apagar as chamas. O 38.º DP (Vila Amália) recebeu a ocorrência.

Nenhum suspeito das duas ações havia sido detido até a manhã desta quinta-feira, 30.

Investigações. O secretário de Estado da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, disse nessa quarta-feira, 29, que não descarta a participação do crime organizado nas ações.

Desde o fim de semana, veículos de dez linhas deixaram de circular no bairro no período da noite. Em alguns bairros, moradores falam em toque de recolher.

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Grella disse ainda que recomendou, também nessa quarta, em reunião com o Comando-Geral da Polícia Militar, o reforço do policiamento nessas regiões. Farão parte desse reforço policiais da Rota e do 2.º Batalhão de Choque.

O secretário afirmou ainda que já vem discutindo com as empresas de transporte medidas para combater os incêndios em ônibus. Uma reunião entre as duas partes foi realizada na sexta-feira,24.

O prefeito Fernando Haddad, por sua vez, descartou o envio de homens da Guarda Civil Metropolitana para as áreas afetadas pelos ataques. Segundo ele, a guarda tem como prioridade zela pelo patrimônio imobiliário e não tem treinamento para enfrentar situações como as ocorrências envolvendo os ônibus.

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