
18 de novembro de 2010 | 00h00
Mesmo com a arrecadação da Prefeitura batendo sucessivos recordes, impulsionada por um boom imobiliário sem precedentes, o prefeito sabe que é impossível a máquina do governo tocar em 24 meses a construção de novas estruturas hospitalares que comportem 550 leitos. As licitações das obras enfrentariam ações na Justiça por pelo menos seis meses, na avaliação da cúpula kassabista.
É uma forma também de partilhar com os futuros parceiros as responsabilidades e os riscos da construção. No fim de seu governo, em dezembro de 2012, o prefeito poderá lançar sobre uma marca privada a eventual culpa pelo atraso nas obras. Em 2008, porém, os parceiros ajudaram o prefeito a inaugurar mais de 50 AMAs em menos de 12 meses. Kassab aposta de novo nessa eficiência que o poder público não possui.
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