18 de maio de 2010 | 00h00
Não que o personagem tenha problemas em ser identificado como ex-guerrilheiro, coisa que, cá pra nós, é o de menos em seu currículo libertário. Há mais de 20 anos Gabeira faz o que pode para minimizar sua importância no episódio do sequestro de 1969 com o firme propósito de desarmar a turma que verdadeiramente comandou a ação e o acusa, com certa razão, de roubar a cena ao romanceá-la no best-seller O Que É Isso, Companheiro?
Ninguém dá ouvidos à sua resignação de coadjuvante e, toda vez que o assunto parece esquecido, surge alguém do nada para relembrá-lo, sempre com Gabeira no papel principal. Marta Suplicy emprestou à narrativa aquele seu jeitinho Ofélia de só abrir a boca quando tem certeza. Ou seja, pode dar um bom humorístico também!
Ah, bom!
"O Gabeira foi muito mais Mandela do que a Dilma!"
MARTA SUPLICY, EXPLICANDO MELHOR POR QUE EVOCOU O SEQUESTRO DO EMBAIXADOR AMERICANO
NA CAMPANHA DE 2010
Longo caminho
Felipe Massa tem tudo para virar um Rubinho Barrichello do futuro. Só se fala disso na Ferrari!
Vizinhança complicada
Lula está virando uma espécie de síndico do mundo. O presidente deixou o Irã com a sensação de quem convenceu o morador do 608 a consertar o vazamento que tirava o sono da família do 508. Falta agora o pessoal do condomínio levar fé!
Já ganhou!
Repercutiu muito bem em Marte o discurso de Marina Silva em prol de "um futuro garantido para a humanidade e outras formas de existência".
Problema mecânico
O pessoal que cuida da campanha de José Serra está convencido de que o candidato parou de subir nas pesquisas quando aquela maldita escada rolante travou com ele a bordo, na semana passada.
Risco não comprovado
Enfim, uma boa notícia: estudo da Organização Mundial de Saúde deixou em dúvida a suspeita de que telefone celular poderia provocar câncer no cérebro. Não é nada, não é nada...
Era só o que faltava!
Evo Morales foi ao Vaticano pedir ao papa a abolição do celibato. Isso quer dizer o seguinte: o inferno astral de Bento XVI não tem fim!
Em vias de extinção
O incêndio no Butantã foi mais um duro golpe no acervo de cobras do Brasil. Dias antes, Dunga já havia levado a espécie ao sacrifício na seleção.
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