
10 de março de 2011 | 00h00
O carnavalesco Paulo Barros, da Unidos da Tijuca, apontada como favorita, demonstrou sua insatisfação com o resultado. "Foi descarado", disse, insinuando que a Beija-Flor foi beneficiada pelos jurados.
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Você se sente com missão cumprida?
Meu trabalho foi feito e muito bem feito. Agora, o que se viu aqui é que todo mundo levou porrada (referindo-se às notas). Não foi isolado. Foi descarado. O resultado do meu trabalho foi excepcional. O público praticamente se jogou na pista.
Qual é a crítica que mais te incomoda?
Dizem que não faço carnaval, faço Hollywood. O que é carnaval? É essa naftalina, esse cheiro de mofo que gostam de ver e assistir? A única bateria que inovou foi a da Mangueira. E levou um 9. Não dá para explicar.
Alguma nota inexplicável?
Coloquei dois geradores na minha comissão de frente para garantir a elevação do piso. Na Beija-Flor, eles tinham de pular no tripé. E o que a Cláudia Raia representava? O desejo sexual do Roberto Carlos quando era pequeno!?
Já pensou em 2012?
Eu ia fazer enredo sobre a Madonna, mas como me acusam de ser muito internacional, vou falar sobre o Neguinho da Beija-Flor. Quem sabe não ganho nota dez por antecipação?
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