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Por Redação
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DILMA ROUSSEFPTContinuidade e mais investimento no PAC

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Nas metrópoles brasileiras reside hoje um dos grandes desafios para consolidar nosso projeto de desenvolvimento com inclusão social. Polos dinâmicos do desenvolvimento econômico, elas demandam investimentos em infraestrutura urbana e de moradia, principalmente para a parcela mais pobre da população. Os serviços de transporte requerem expansão e melhoria e a questão da mobilidade urbana exige planejamento continuado. A qualidade do ar e dos mananciais deve ser tema central das políticas públicas. E, nas metrópoles, esses desafios afetam de forma interligada vários municípios. Para enfrentá-los, é necessário estabelecer um mecanismo eficiente de articulação, que propicie a implementação do planejamento e da gestão urbana. Vamos dar continuidade e ampliar os investimentos em infraestrutura social iniciados no PAC para melhorar a qualidade de vida da população, em especial nos grandes aglomerados urbanos.

JOSÉ SERRAPSDBConstruir um novo modelo de gestão

As oportunidades de emprego e de renda, o lazer, os serviços e a capacidade de inovação e de conexão de mercados necessários à vida atual estão concentrados nas metrópoles. Mas grandes conurbações se instalaram no País desordenadamente, sem infraestrutura, planejamento e serviços. A lista de problemas resultantes é imensa: degradação dos centros urbanos e da saúde, poluição e riscos. A chave da questão é construir um novo modelo de gestão. As diversas esferas da administração pública devem trabalhar em parceria, com metas predefinidas. A Lei de Consórcios já permite que os municípios trabalhem coordenadamente. A União tem aí papel fundamental, na medida em que os recursos que aloca podem ser direcionados e mesmo condicionados a projetos que criem soluções para as metrópoles. Cabe à União, atuando em entendimento com os Estados, dar incentivo explícito para que planejem e ajam integradamente.

MARINA SILVAPVDesenvolvimento e qualidade de vida

Atualmente, temos 14 cidades com mais de 1 milhão de habitantes no Brasil. Nas metrópoles, temos grande parte dos problemas (trânsito, violência, poluição, precariedade urbana, falta de moradia), mas também muitas oportunidades (empregos, diversidade cultural, inovação). A questão urbana deve ser encarada como estratégica para o Brasil a curto, médio e longo prazos. Só assim será possível superar déficits de saneamento e habitação, aumentar a eficiência na gestão das cidades e garantir recursos para municípios financiarem seu desenvolvimento urbano. O governo federal tem importante papel de induzir políticas e ações que integrem e articulem promoção do desenvolvimento humano e qualidade de vida. Em nosso programa de diretrizes de governo - disponível em www.minhamarina.org.br -, a gestão urbana é tratada com prioridade e tem entre os valores centrais garantia de mobilidade e direito à cidade para todos os habitantes.

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