15 de outubro de 2011 | 03h04
Com 1,68m e 64kg, é impressionante assisti-lo girar cerca de 45 vezes a manivela de ferro com mais de 1 metro que mantém os ponteiros na hora certa no relógio de 4,4m de diâmetro da Estação da Luz, no centro - só para citar um dos 12.
No caminho de 145 degraus cada vez mais estreitos, em um ambiente que remete ao clássico O Corcunda de Notre Dame, Fiorelli mostra dois enormes pesos cilíndricos suspensos por cabos, e explica que o maior acerta o ponteiro da hora, e o menor mantém a máquina funcionando. "O da hora leva aproximadamente uma semana para descer 12 metros", diz. A cada sete dias, em geral às sextas, ele volta para girar a manivela e levantar o peso.
Neste fim de semana, excepcionalmente, ele terá de dar atenção a todos os seus relógios mais ou menos ao mesmo tempo.
Casado, três filhos e morador da zona norte, Fiorelli conta que aprendeu o ofício com o avô relojoeiro, aos 15 anos, e nunca mais parou. / P.S.
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