
24 de setembro de 2010 | 00h00
Costa afirma que a situação ainda é longe da ideal. Com 18 milhões de processos, apenas 12 varas do Estado estão digitalizadas. "Apesar disso, esse sistema deve acabar com o cartório, que resultará em ganhos."
O procurador de Justiça Márcio Sérgio Christino, do Ministério Público Estadual, comemora a ação. "Tudo que vem para agilizar é muito bom. É uma questão de tempo para que os processos estejam digitalizados."
Christino chama atenção para uma preocupação que não aparece com força no Judiciário: um sistema digital comum entre as instituições. "Precisamos de um sistema compatível entre o TJ, MP, Defensoria e tribunais federais. Um sistema em que o processo possa ir e voltar."
A defensora pública geral, Daniela Cembranelli, ressalta a importância da celeridade que a medida traz. "Quanto mais cedo se publica, mais rápido se recorre e tudo fica mais ágil", diz. Segundo ela, é positiva a intenção do TJ em fazer a intimação eletrônica das decisões das câmaras criminais, mas pondera: "Sem a digitalização dos processos será necessário que os volumes sejam entregues em papel."
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