'O Corpo de Bombeiros é ilibado. Ninguém agiliza nada lá dentro'

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Por / A.R.
Atualização:

A empresária Patrícia Garuti dos Santos, dona da Engepoint, nega as afirmações de testemunha do Ministério Público Estadual (MPE) que acusa o marido dela, o major da Polícia Militar José Francisco Alves dos Santos, de receber propina para agilizar autos de vistoria dos bombeiros para shoppings, como publicado ontem pelo Estado.O que diz sobre as denúncias?O Corpo de Bombeiros é uma corporação ilibada e fechada. Ninguém agiliza nada lá dentro. São dez, 15, 20 pessoas para assinar uma vistoria. Por que alguém acusaria seu marido gratuitamente? Sabem que meu marido é major da Polícia Militar. E você tem de perguntar para essa pessoa que na hora da raiva citou não só a minha empresa, como tantas outras que estão no processo do Ministério Público. As pessoas precisam de provas.Seu marido já foi investigado anteriormente. Por quê? O fato de meu marido ter tido, anos atrás outra denúncia foi por ele ter, à época, sociedade comigo de 1%, o que está previsto pela lei. A senhora leu o depoimento da testemunha? Recebi o processo. O que ela fala é absurdo. Uma das documentações que vai em anexo para o Ministério Público é a transferência dele, há quase dez anos, para a PM. Como meu marido faria vistoria fardado, se quem faz é o Corpo de Bombeiros (e ele não estava mais lá na época, em 2009)? Que serviço a Engepoint prestou para o Shopping Pátio Higienópolis? Nosso trabalho é referente ao projeto de sistema de combate a incêndio, que demorou mais de dois anos para ser feito. Trabalho licitamente há 20 anos. Quanto custou o projeto?Foram R$ 100 mil para confeccionar todos os projetos. É um valor que, inclusive, está abaixo do mercado. Essa foi uma das minhas brigas, porque achei que estava muito barato.

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