O assalto da moda

Repórter do 'Estado' conta o que viu durante assalto a joalheria no Shopping Ibirapuera, em SP

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Por Redação
Atualização:

SÃO PAULO - Sábado, pouco antes das 20h. Eu passeava despreocupada pelo Shopping Ibirapuera, quando percebi uma movimentação atípica. Eu subia de escada rolante do piso Ibirapuera, no térreo, para o piso Campo Belo, no 1º andar, quando vi um homem no sentido contrário, descendo a toda velocidade com um bebê no colo. Achei estranho. O que estaria acontecendo, pensei comigo?

 

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Quando terminei de subir a escada, vi uma aglomeração, várias lojas com as portas abaixadas e um nervosismo no ar. Logo percebi a joalheria S.Rolim, que vende relógios, com boa parte da vitrine vazia. Fui até a frente da loja e notei lá dentro funcionárias chorando, apavoradas. O local havia acabado de ser assaltado.

 

Fiquei impressionada com a rapidez dos ladrões. Não havia nenhum vidro quebrado. Não houve tiros. Soube depois que teriam sido cinco assaltantes, que escaparam com facilidade. Como tiveram tempo de limpar a vitrine e saírem sem que fossem pegos?

 

Outro detalhe que me impressionou foi a ousadia de assaltarem o shopping em pleno sábado, dia de maior movimento. Além disso, o roubo foi no primeiro andar. Tiveram que fugir de escada, creio eu. A Polícia Militar chegou uns 15 minutos depois, pelas minhas contas.

 

Também hoje, outra joalheria foi assaltada no Rio de Janeiro. Há pouco tempo, duas lojas do mesmo ramo do Shopping Cidade Jardim, aqui em São Paulo, sofreram o mesmo tipo de ataque.

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Parece que assaltar joalherias em shopping centers é a nova moda dos ladrões. Assim como foi o crime da chamada "gangue da marcha à ré" até bem pouco tempo atrás.

 

Eulina Oliveira é jornalista do Grupo Estado.

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