A cada minuto, os bombeiros em Petrópolis recebem informação de soterrados, de parentes desesperados. Hamilton Furtado, que perdeu 15 parentes, ajuda nas buscas, na esperança de encontrar um "dos seus mortos". Encontrou o de outra triste família. "É mulher, usa calça jeans e está com as unhas dos pés pintadas. É só o que dá pra ver", diz. O cabo Léo Costa diz que o mais triste não é tirar os corpos. "É ver o sofrimento dos que viveram para contar suas histórias. Nunca vão superar o que viram naquela noite."