21 de setembro de 2012 | 03h04
As rebeliões acontecem tanto em unidades antigas da capital quanto em novas, inauguradas há pouco tempo no interior. Na unidade do Brás, um adolescente morreu ao cair do teto do edifício durante uma tentativa de fuga com outros cinco jovens no mês passado. Funcionários também foram dominados.
Os principais casos, porém, aconteceram na Praia Grande, na Baixada Santista. Inaugurada em 2011, a unidade registrou quatro ocorrências de rebeliões e tumultos apenas em julho. O Ministério Público chegou a pedir a interdição do local, sob a alegação de que a infraestrutura e o número de funcionários não eram suficientes. Trinta adolescentes já fugiram neste ano.
Em São Paulo, a mais recente confusão foi na Vila Leopoldina, na semana passada. Na ocasião, sete funcionários foram feitos reféns e móveis e portas foram quebrados. Segundo a Fundação Casa, o tumulto começou quando um jovem com problemas psiquiátricos agrediu um instrutor e outros jovens se envolveram.
A presidente da Fundação Casa, Berenice Giannella, diz que casos envolvendo jovens internos com problema de saúde mental são recorrentes. "É uma situação complicada. Deveriam haver serviços especiais para lidar com esses jovens." / B.P.M. e R.B.
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