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Número de atrasos atinge mais de 300 vôos em todo o País

Fechamento de Congonhas pela manhã complica ainda mais a situação dos aeroportos

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Por Redação
Atualização:

O número de atrasos aumentou no começo da tarde desta sexta-feira, 20, nos aeroportos do País, segundo informações da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero). Até as 15 horas desta sexta, 373 vôos atrasaram e 134 foram cancelados entre os 1.137 vôos previstos, segundo a Infraero. O maior número de problemas foi registrado no Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. Isso porque, desde o acidente com o Airbus A-320 da TAM, o terminal aeroportuário opera apenas com a pista auxiliar. Diante disso, nesta sexta-feira, data de bastante movimento de passageiros, 65,6% dos vôos programados apresentam atrasos ou foram cancelados.   Segundo boletim da Infraero, dos 157 vôos programados para esta sexta, entre as 6 e 15 horas, 47 foram cancelados (29,9%) e 56 apresentam atrasos superiores a uma hora, o que corresponde a 35,6% do total.   Os vôos com destino a São Paulo começaram a se normalizar por volta das 14 horas, segundo informações do Serviço de Comunicação da Aeronáutica, após ficar suspenso por cerca de 40 minutos.   Entre 11h30 e 12h30 horas, todas as decolagens com destino a Congonhas haviam sido suspensas, com o objetivo de reorganizar a malha aérea, que estava sobrecarregada por conta do fechamento de Congonhas pela manhã.   Às 11h50, os Cindactas 3 e 4, em Manaus e Recife, responsáveis pelos vôos do Nordeste, liberaram as decolagens para o Estado de São Paulo. Às 13 horas foi a vez dos Cindactas 1 e 2, em Brasília e Curitiba, que controlam os vôos da região sul, sudeste e centro-oeste, de liberar os vôos para São Paulo.   "Procure a companhia"   O fechamento de Congonhas criou uma situação atípica nos painéis de informação do aeroporto. Ao invés da mensagem de atraso, 26 vôos da Varig e da TAM tinham um aviso de "procure a companhia aérea". Esses vôos estavam com atrasos superiores a 5 horas ou foram transferidos para Cumbica, em Guarulhos, ou Viracopos, em Campinas.   No primeiro fechamento do aeroporto, às 6 horas, a Infraero alegou que os pilotos preferiram não pousar no local por causa da baixa visibilidade.   A Infraero não descartou a hipótese de que as aeronaves não pousaram por causa da "pressão psicológica" causada pelo acidente da TAM.   Já no fechamento da tarde, o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (Cecomsaer) informou que o espaço aéreo do aeroporto estava congestionado. Durante esse período não houve decolagens e apenas os aviões que sobrevoavam o aeroporto puderam pousar.   Nesta pausa, um técnico da Airbus, junto com especialistas da Aeronáutica e da Infraero, realizou vistoria técnica da pista principal.   Fabiana Marchezi, do estadao.com.br, Anne Warth,  da Agência Estado, e Bruno Moreschi, do Estadão   Matéria ampliada às 16h29

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