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NOVOS TRENS TERÃO GRAFITE NA LATARIA

Concurso feito pelo Metrô vai escolher desenhos

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Por Redação
Atualização:

Um concurso cultural aberto ontem é a nova aposta do Metrô para reduzir críticas quanto à "feiura" que o projeto do monotrilho da Linha 2-Verde pode levar à zona leste da cidade.

A companhia vai escolher grafites ou outros desenhos para enfeitar os 54 trens que circularão pelas vias que estão sendo construídas entre a Vila Prudente e a Cidade Tiradentes.

O monotrilho precisa andar em vias elevadas, sustentadas por vigas de até 10 metros de altura. Moradores da zona leste e, principalmente, do Morumbi, na zona sul, que também vai receber obra parecida, temem que o novo meio de transporte se transforme em um "minhocão", prejudicando a paisagem dos bairros e degradando áreas do entorno.

Os grafites não vão retirar esse risco, mas podem deixar os trens - que serão brancos - mais coloridos.

O concurso para embelezar as composições foi aberto ontem e as inscrições podem ser feitas até o próximo dia 3 pela internet. O site é o www.tapintandoumnovometro.com.br.

Uma comissão formada por integrantes do Metrô, do governo do Estado, da Bombardier (empresa que está fabricando os trens) e por profissionais de arte e design vai escolher 20 finalistas. Os trabalhos serão submetidos então a votação popular no mesmo site.

Segundo o Metrô, o primeiro carro de cada composição vai receber o desenho. Para participar, o interessado precisará baixar um croqui do envelope que será usado no trem, fazer seu desenho e enviá-lo de volta ao Metrô. Só pessoas com mais de 18 anos podem participar do concurso.

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Maquete. O Metrô também inaugurou ontem uma maquete em tamanho real do futuro trem, que ficará exposta até 30 de setembro na frente da Estação Vila Prudente.

Na cerimônia, o secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, anunciou que o primeiro trem de verdade deve ficar pronto em novembro. Segundo ele, a licitação das estações da segunda fase da obra (da Estação Oratório em diante) será lançada em um prazo máximo de dez dias. / BRUNO RIBEIRO

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