Novo sambódromo tem obras com escolas já na concentração

Algumas cadeiras só foram instaladas no meio da tarde; prefeitura culpou a liga, que responsabilizou empresa

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Por Roberta Pennafort , Monica Ciarelli (Broadcast) e RIO
Atualização:

Faltando apenas 20 minutos para o início dos desfiles do grupo Especial do Rio, ainda se encontravam funcionários ontem trabalhando no sambódromo. Em alguns setores da Marquês de Sapucaí, eram fixados tablados de frisas, enquanto a Renascer de Jacarepaguá já estava a postos e preparada, na concentração, para abrir o carnaval 2012.O Estado havia visitado o local pouco depois do meio-dia de ontem e constatou que as frisas do setor 2 estavam completamente sem cadeiras e sem grades de divisão. Algumas cadeiras só foram instaladas à tarde. Mesmo assim, por volta das 21h, no setor 6, era possível notar ausência de algumas cadeiras. Nos setores 6 e 8, operários trabalhavam na abertura de saídas de emergência. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, informou que só daria entrevista sobre o problema dos atrasos nas frisas depois da passagem das escolas. Mais cedo, o presidente da Riotur, Antonio Pedro Figueira de Melo, culpara a Liga Independente de Escolas de Samba do Rio (Liesa) pela demora na finalização das frisas, que causou revolta anteontem entre os que pagaram pelos lugares para ver as escolas do grupo de Acesso. Os foliões do setor 2 tiverem de ser realocados no 11, na parte final do sambódromo. Foi o caso da escritora Rachel Valença. "Com quase 70 anos, tive de atravessar o sambódromo correndo e ainda atravessar a pista, já que nos colocaram do lado ímpar. Eu me senti lesada."Culpa. A prefeitura ressaltou que, quem se sentiu prejudicado deveria procurar ressarcimento com a Liesa. A Liga, por sua vez, jogou a culpa na empresa contratada para o serviço, que não conseguiu terminá-lo no prazo estabelecido. /COLABORARAM GLAUBER GONÇALVES e MARIANA DURÃO

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