25 de outubro de 2013 | 02h12
Para Haddad, a principal vantagem do PROS é a de garantir o apoio de Noemi e Ota, que, com a saída do PSB do governo federal, poderiam migrar para a oposição no cenário municipal. De quebra, a decisão de ambos deixa o partido de Eduardo Campos sem representação na Câmara, o que coloca o secretário e também vereador Eliseu Gabriel (PSB) em uma posição incômoda. O comandante da pasta de Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo é o único que pode devolver à sigla uma cadeira no Legislativo. Mas, para isso, Gabriel terá de deixar a gestão Haddad. A decisão será negociada com o governo e a direção do partido nos próximos dias.
O PSD, partido do ex-prefeito Gilberto Kassab, também foi importante para a aprovação. Após reunião com o secretário João Antonio, cinco dos oito vereadores da bancada votaram com o governo: Coronel Camilo, Edir Sales, Goulart, Marta Costa e Souza Santos. José Police Neto, Marco Aurélio Cunha e David Soares votaram contra.
Durante a sessão, oposição e governo trocaram acusações, lembrando que estavam em posições contrárias na época no último reajuste, em 2009. Dos 22 vereadores remanescentes da legislatura passada, 16 trocaram seus votos. Em 2009, o PSDB era a favor do aumento e o PT, na oposição, contra.
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