
18 de maio de 2010 | 14h44
SÃO PAULO - A partir desta terça-feira, 18, mais de 1,6 mil policiais militares passam a reforçar a fiscalização do trânsito de São Paulo. O efetivo faz parte do Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran), extinto havia oito anos e agora relançado pelo governador Alberto Goldman (PSDB).
Em solenidade no centro da cidade nesta manhã, foram entregues 190 novas viaturas que vão integrar o Comando, dividido em dois batalhões, segundo a Secretaria de Segurança Pública.
O órgão será subordinado ao CPC (Comando de Policiamento de Capitais). Seus homens terão como atribuição multar, fiscalizar e orientar o trânsito na capital. Também vão cuidar da formação e treinamento de policiais que vão atuar no setor.
O CPTran havia saído de cena em 2002 sob a alegação de que era preciso usar os 2,7 mil policiais do comando de forma mais eficiente no combate à criminalidade comum. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) passou então a ser o único órgão responsável pela fiscalização do trânsito na cidade de São Paulo. Em 2007, Prefeitura e Estado anunciaram um convênio para que a PM voltasse a atuar na cidade, apesar de o efetivo ser reduzido.
De acordo com integrantes da Secretaria Municipal dos Transportes, a volta do órgão tem como função principal intensificar a fiscalização de infrações que não podem ser detectadas pela CET. Os "marronzinhos", por exemplo, não têm competência legal para parar veículos e fiscalizar seu estado de conservação, assim como a documentação dos motoristas.
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