
24 de janeiro de 2014 | 02h01
O Estado do Maranhão registrou A confusão foi registrada no Pavilhão Alpha. Segundo o secretário de Estado de Justiça e Administração Penitenciaria, Sebastião Uchôa, após revista nas celas foram apreendidas mais de 50 armas artesanais. Os presos então teriam começado a bater nas grades e atearam fogo em colchões. A fumaça chamou atenção de quem passava pela BR-135.
A polícia reagiu com bombas de gás lacrimogêneo para dispersar os presos. Embora a Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária negue, agentes afirmaram que também foram utilizadas balas de borracha para conter o manifesto. Quando o motim foi contido, os detentos do pavilhão ficaram na quadra.
Logo quando começaram as primeiras informações sobre a rebelião dentro CDP de Pedrinhas, se falavam em seis presos mortos, o que não foi confirmado. Desesperados, muitos familiares de detentos se amontoaram na porta do presídio em busca de informações.
Os funcionários que saíam da penitenciária na troca de plantão foram orientados a não dar nenhuma informação. Pelo menos um monitor informou que viu um detento ferido sendo levado para a ambulância.
Paralisação. Nesta semana, os agentes penitenciários do Maranhão decidiram fazer uma paralisação na próxima terça-feira contra uma medida do governo que estabelece que todas as atividades de intervenção e segurança nos presídios sejam realizadas apenas por integrantes do Grupo Especial de Operações Penitenciárias (Geop).
Anteontem, um preso identificado como Cledeilson de Jesus Cunha foi encontrado morto em um cesto de lixo de uma cela da Unidade Prisional de Ressocialização de Santa Inês, a 234 km de São Luís.
Foi a quarta morte em janeiro em presídio do Estado. As outras três aconteceram no Complexo de Pedrinhas. No ano passado, o sistema penitenciário do Estado registrou 62 mortes.
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