
07 de agosto de 2020 | 13h37
Nove regiões do Estado de São Paulo passaram para a chamada fase amarela da quarentena, que permite a retomada, ainda que parcial, de atividades de setores como escritórios, imobiliárias, comércio de rua, shoppings e concessionárias. Avançaram de fase Araçatuba, Bauru, Campinas, Marília, Piracicaba, Ribeirão Preto, São João da Boa Vista, Sorocaba e Taubaté.
Já estavam na fase amarela Araraquara e Baixada Santista, além da capital e sub-regiões Leste, Oeste, Sul e Sudeste da Grande São Paulo. Com isso, de acordo com o governo do Estado, 86% da população está em regiões amarelas. Apenas duas regiões do Estado estão na fase vermelha, a mais restritiva da quarentena e que só permite o funcionamento de atividades consideradas essenciais: Registro e Franca.
Durante coletiva de imprensa nesta sexta-feira, 7, o governador João Doria (PSDB) prorrogou a quarentena até o dia 23 de agosto e adiou a volta das aulas presenciais no Estado para 7 de outubro. “Para garantir uma margem de segurança ainda maior para as crianças, adolescentes, professores, gestores e profissionais da rede pública e privada de ensino.”
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A reclassificação das regiões leva em conta indicadores como taxa de ocupação de leitos de UTI, internações e números de casos e óbitos.
O Estado ultrapassou nesta sexta-feira, 7, a marca de 600 mil casos confirmados do novo coronavírus. Balanço divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde mostra que o Estado tem 608.379 casos confirmados da doença, com 9.709 registrados no período de 24 horas. As mortes somam 24.735, sendo 287 delas registrados nas últimas 24 horas. O governo afirma que 391.699 pessoas se recuperaram da doença, sendo que 74.904 foram internadas e tiveram alta hospitalar.
A taxa de ocupação dos leitos de UTI é de 58,1% na Grande São Paulo e de 59,8% no Estado. Há 5.382 pacientes internados em leitos de terapia intensiva e outros 7.352 em leitos de enfermaria.
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