
07 de janeiro de 2013 | 02h39
O projeto fez surgir uma faixa de 15 km ligando o Parque Ecológico do Tietê, na zona leste da capital, às proximidades do Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo.
As obras custaram R$ 8,9 milhões e começaram em fevereiro do ano passado, seguindo um projeto desenhado pelo arquiteto Ruy Ohtake, responsável, entre outras coisas, pelo projeto do Terminal Sacomã, na zona sul, e do Hotel Unique, nos Jardins, também zona sul da capital.
O projeto paisagístico do novo parque contemplou o plantio de mil árvores e 218 mil mudas de espécies nativas da Mata Atlântica. É possível encontrar palmeiras, macaúba, ipê, quaresmeiras e jerivás, além de arbustos como sálvia, bela-emília, jasmim-amarelo e ligustro.
Chuvas. Além de requalificar a paisagem, o Jardim Metropolitano tem o objetivo de reduzir o impacto das chuvas, segundo o governo. A iniciativa faz parte do programa Parque Várzeas do Tietê, que prevê a implementação de 75 km de áreas verdes. Seria o maior parque linear do mundo e serviria para proteger as várzeas do rio e impedir novas ocupações irregulares.
O projeto, porém, está atrasado. A primeira fase do parque foi prometida pelo ex-governador José Serra (PSDB) para 2012. A atual gestão, no entanto, já afirmou que ela só deverá ficar pronta em 2016. O custo total vai ultrapassar R$ 1,7 bilhão. / T. D.
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