
22 de setembro de 2013 | 02h10
"Os recursos do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) sofreram atraso e tivemos de encavalar as etapas", diz Carlos Eduardo Carrela, superintendente de projetos da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), que é responsável pela despoluição do Rio Tietê.
Outra alteração é o valor total da terceira etapa, que prevê aumentar a coleta de esgoto em 300% e ampliar a quantidade de estações de tratamento de duas para cinco. Por causa de mudanças no projeto, o investimento nessa fase saltou de US$ 1,8 bilhão para US$ 2 bilhões.
Esgoto. O maior avanço em 2013 foi verificado em Barueri, onde há um ano praticamente não havia tratamento de esgoto. Hoje, segundo a Sabesp, um terço dos 87% que a cidade coleta já tem algum tratamento.
"Há três meses iniciaram em Barueri as obras para construir a maior estação de tratamento da América Latina, que vai tratar até 16 mil litros por segundo", diz Carrela. Apenas esta obra, segundo ele, terá custo de R$ 350 milhões.
A Sabesp já obteve o financiamento inicial de R$ 1,050 bilhão para iniciar, em 2014, a quarta e última fase. O edital, segundo a empresa, deverá ser lançado até o fim do ano. / BRUNO DEIRO
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