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Nota deixou de ser impressa em 2001

Por Nataly Costa
Atualização:

Quando foi lançada, em 2000, a nota de R$ 10 de polímero - ou plástico - dividia opiniões. "Não rasga e não molha", diziam seus defensores. "Não dobra no bolso e fica "apagada" com o tempo", retrucavam os outros. A cédula fazia parte de uma série comemorativa dos 500 anos do Brasil e, segundo o Banco Central, tinha quatro vezes a durabilidade das notas de papel e mais dispositivos de segurança. Cerca de 250 milhões de notas foram impressas somente até 2001. O BC afirma que "não havia compromisso de continuidade, por isso foi limitada a emissão".No teste popular, porém, ela não passou. Os comerciantes começaram a desconfiar quando um segundo modelo da cédula foi posto em circulação - tinham dificuldades em aceitar a nota, achando que era falsificação barata. Outro problema era a tinta altamente desbotável. O BC chegou a reforçar a coloração no segundo lote para melhorar a identificação, além de escrever por extenso o nome de Pedro Álvares Cabral, antes abreviado.Hoje, há poucas notas do tipo remanescentes no mercado. O Banco Central explica que, das mais de 4,2 bilhões de cédulas em circulação, apenas 5,2 milhões são as de R$ 10 de polímero - cerca de 0,12% do total circulante.Por isso, "estatisticamente, é pouco provável encontrar a nota no dia a dia", diz a instituição.

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