03 de março de 2011 | 00h00
É certo que os índices de lentidão continuarão batendo recordes. Conciliar local de moradia e de trabalho, trocar prestadores de serviço distantes por mais próximos (desde o amigo barbeiro até o médico do convênio), comprar em locais próximos, e cada vez mais pela internet, tudo valerá para escapar dos congestionamentos. Muitas dessas pequenas viagens até passarão a ser feitas a pé ou até mesmo de bicicleta.
Por fim, a qualidade de vida na cidade vai piorar, além da perda de tempo em si, consumindo o tempo de dedicação à família, ao lazer e mesmo à cultura. Esse quadro trará como consequência a perda de oportunidades, com os congestionamentos empurrando empresas para outras cidades menos hostis e desestimulando novos investimentos.
ENGENHEIRO, MESTRE EM TRANSPORTES PELA USP E PERITO EM ACIDENTES
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