No Rio, metrô fará até simulado da virada, 48 horas antes

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Por Fabio Grellet e RIO
Atualização:

O Rio também terá alterações importantes no trânsito para a virada de 2012. Pela primeira vez, das 23h30 do dia 31 às 2h do ano-novo, não será permitida a circulação de veículos na Rua Barata Ribeiro e na Avenida Nossa Senhora de Copacabana - principal acesso aos palcos.Por causa das mudanças, está prevista para a madrugada de sexta-feira uma simulação da nova operação de transporte público a ser adotada no bairro. O Metrô Rio - que servirá como transporte principal - informou que havia vendido 58.712 dos 141,5 mil cartões de embarque reservados para o réveillon. O secretário de Turismo do Rio, Antonio Pedro Figueira de Mello, e o prefeito Eduardo Paes devem vistoriar hoje o palco Sol, o principal do réveillon carioca, na frente do Hotel Copacabana Palace. Nele, ocorrerá a apresentação de Beth Carvalho, entre outros artistas. "Espero que não chova. São Pedro tem de ser sambista!", ressaltou, admitindo que a previsão é de chuva (mais informações nesta página). É a terceira vez que Beth canta na virada. "É sempre emocionante."O tema será a sustentabilidade, marcando a contagem regressiva para a Rio +20, conferência das Nações Unidas que será realizada em junho.A festa em Copacabana terá quatro palcos. Os dois principais ficarão na frente do Copacabana Palace e na direção da Rua Santa Clara. O som será interrompido às 23h55. A contagem regressiva começará quando restarem 20 segundos para a meia-noite. A queima das 24 toneladas de fogos de artifício, distribuídas por 11 balsas ao longo da praia, deve demorar 16 minutos. Visitas. E os turistas já começaram a chegar. A comissária de bordo Cleide Lima, de 31 anos, visitava ontem o Rio pela primeira vez. Mineira de Montes Claros, ela disse que não deixa de aproveitar a cidade, apesar da falta de sol. Estava de calça jeans na Praia do Leme. "Fui até na cachoeira. A água estava gelada, mas deu para entrar." Já João Santana, de 38 anos, estava feliz com a chuva. Em menos de dez minutos, vendeu quatro guarda-chuvas. "Tenho de dar uma opção para os turistas", justificava.

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