
18 de setembro de 2012 | 03h07
Sem conflito com a GCM, o protesto começou às 20h, quando estudantes e integrantes da Pastoral do Povo de Rua convidaram moradores de rua das imediações para sentar na área protegida. "É comovente ver as pessoas baterem de frente com a guarda para a gente ter direito a um cobertor", discursou a sem-teto Patrícia Beraldo, de 26 anos, sob a marquise do prédio.
Para o padre Julio Lancellotti, da pastoral, a justificativa da Prefeitura, de preservação do patrimônio, é descabida e "o maior patrimônio do Largo de São Francisco é o patrimônio moral".
Às 23h, um terço dos manifestantes permaneciam no local - entre eles, integrantes do Centro Acadêmico XI de Agosto. Eles prometiam fazer uma vigília pela madrugada.
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