27 de maio de 2010 | 00h00
Quando intimidade vira sinônimo de conteúdo, rola uma certa compulsão pela confissão nas informações compartilhadas. Agora mesmo, virou notícia nos EUA o caso do soldado americano que está sendo investigado por causa do vídeo que postou na rede social exibindo entrevista com um garoto iraquiano realizada para quebrar o tédio da guerra. Ele pergunta: "Você é gay? Vai ser terrorista quando crescer?" Sem entender o idioma, o moleque faz sinal de positivo com o polegar para a câmera, dando a deixa para a conclusão: "É um futuro gay terrorista!"
Mais cedo ou mais tarde, imagino, todo mundo vai acabar pagando, no mínimo, pena de serviços comunitários pelas coisas que conta e mostra "de brincadeira" no próprio perfil eletrônico. Afinal, se - como dizia Caetano antes de inventarem a internet - "de perto ninguém é normal", imagina no Facebook.
É cara do gajo, pá!
O que Aécio Neves mais gostou na Europa foi ser confundido a toda hora nas ruas com José Mourinho (foto), o técnico português que virou sensação na Liga dos Campeões e está trocando a Inter de Milão pelo Real Madrid. Parece mesmo, né?!
Imperdível
Em busca da audiência perdida no horário, a TV Globo pediu a Tony
Ramos que se depile para cenas de sexo com Mariana Ximenez em Passione.
FHCambalhotas
No encontro da seleção com Lula
no Palácio da Alvorada, ficou combinado que, a se confirmar o hexa, ninguém dará cambalhotas na rampa do Palácio do Planalto quando voltar da África do Sul. O presidente considera o gesto, consagrado por Vampeta em 2002, uma marca do
governo FHC. Piadinha infame Hillary Clinton ganhou apelido na Casa Branca: Dalila. Só pensa em sanção!
Obelisco de fora
Maradona promete "ficar nu no obelisco" se a Argentina ganhar a Copa. Se perder, o povo se encarregará disso. Pelo menos é o que se comenta em torno do citado monumento da Avenida Nove de Julho, em Buenos Aires.
UPP da Jamaica
Se está sem tempo para tentar um acordo na Jamaica - o que é absolutamente compreensível -, Lula bem que podia mandar o Sérgio Cabral implantar Unidades de Polícia Pacificadora nas favelas de Kingston. Só se fala disso no Rio!
Já pensou?
Imagine só se a British Petroleum fosse uma empresa iraniana de prospecção! Que tipo de sanções a ela se aplicaria pelo vazamento no Golfo do México, que ontem completou 35 dias de plena atividade.
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