
21 de abril de 2013 | 02h02
Quando, anos atrás, Bahia trocou a cidade baiana de Ibicuí, entre Ilhéus e Vitória da Conquista, pela capital paulista, não ganhou só o apelido. Começou a ganhar a vida com a nada urbana profissão de domador de cavalos, bem na cidade de São Paulo. "Ensinava o bicho a sentar, a cumprimentar, a deitar...", lembra. "Mas o negócio começou a piorar e agora estou aqui com esse gadinho 'véio'".
Aí apareceu Passo Preto, uns dois anos atrás. "Comprei de um sitiante de Embu-Guaçu (município da Região Metropolitana de São Paulo)." Mas qual a função econômica do bicho?
Nenhuma. Com o búfalo Passo Preto, Bahia não ganha dinheiro. E ele muito menos pretende um dia aproveitar sua carne. O búfalo se tornou um mascote, uma espécie de animal de estimação para fazer a alegria de Neomar e seus dois filhos, Denilson e Martinho. Muito manso, Passo Preto brinca, faz festa, interage. É a alegria da família de sitiantes paulistanos, na lida diária de tirar leite, fazer queijo e vender de porta em porta na vizinhança de Parelheiros.
Com a aptidão adquirida nos tempos de domador de cavalos, Bahia não teve dificuldades em adestrar o búfalo de estimação. "O jeito manso dele ajudou bastante", conta. / COLABOROU EDISON VEIGA
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