
26 de agosto de 2012 | 03h01
"Pelo que sei, não há ninguém que faça especificamente esse trabalho de ir a cada loja verificar o que é vendido", diz Eduardo Bernasconi, presidente da Associação Brasileira de Acessórios Automotivos (Abaa), criada há cerca de um ano e, por enquanto, com apenas 12 filiadas.
Antes da entidade, porém, o limbo era maior. "Nesses anos todos sem organização, muitas pequenas empresas foram criadas sem controle. Nossa proposta é reorganizar o mercado."
O único órgão que faz inspeções nas ruas é o Instituto de Pesos e Medidas (Ipem). Mas o controle recai sobre produtos, não lojas. "A grande maioria dos itens comercializados não tem certificação técnica. Precisamos de regras para conseguir ir a campo", diz Valmir Ditomaso, diretor do Departamento de Metrologia e Qualidade do órgão.
Hoje, poucos acessórios estão na mira do Ipem, como engates e cadeira de bebês. Os demais, incluindo rebaixamento e película escura, só deverão ser certificados no futuro. Já o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) informou que trabalha nos projetos de certificação solicitados, mas também não tem atribuição de fiscalizar lojas. / A.G.
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