
20 de maio de 2011 | 00h00
Na faculdade, alunos fizeram um minuto de silêncio na frente da FEA, às 8 horas - as aulas foram suspensas e a USP decretou luto oficial de três dias. Dali, 300 estudantes andaram até a reitoria, onde entregaram propostas de segurança para o câmpus. "Hoje é um aluno da FEA. Amanhã, pode ser um amigo ou você", disse a caloura de Odontologia Thaís Albuquerque, de 17.
Com velas nas mãos, 250 estudantes como Giovanna Miranda (foto) fizeram um segundo protesto, às 19h15, na FEA. "Minha mãe ficou preocupada, mas não podia deixar de vir para mostrar solidariedade", afirmou o estudante Arthur Martini, de 19.
"A gente se esforça para entrar na USP e morre por falta de segurança", disse Robson Takeshi, de 21 anos, do 2º ano de Administração. Com medo de assaltos, Robson, que tem carro, prefere usar ônibus entre o trabalho, em Barueri, o câmpus e a casa, na Liberdade.
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