28 de fevereiro de 2012 | 03h05
Feitosa, no entanto, observa que a vida noturna da capital passou por mudanças significativas nos últimos 15 anos e o problema do crack e outras drogas ilícitas se juntou ao preconceito. "A violência é o acerto do não pagamento (de drogas)", observa.
Na noite de sábado para domingo, Freitas e um colega, Paulo César Maia, de 42 anos, tiveram os corpos encharcados com um líquido inflamável por um grupo de três pessoas, aparentemente adolescentes, em uma via pública de Santa Maria, cidade a 26 quilômetros do Plano Piloto. Freitas teve 63% do corpo atingido pelo fogo e morreu.
Maia está internado e sofreu queimaduras no braço esquerdo, nas duas pernas, no rosto e no órgão genital. Ele ainda corre risco de morte.
Freitas e Maia moravam com parentes em Santa Maria. Ex-vizinhos disseram que os dois eram alcoólatras e, por isso, deixaram suas casas e passaram a viver nas ruas.
Investigadores da 33.ª Delegacia de Polícia, em Santa Maria, ainda não tinham divulgado os nomes dos agressores. Os agentes disseram que o ato, aparentemente, era mesmo de "vandalismo bárbaro", provocado por jovens que não teriam nenhuma relação com as vítimas.
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