
18 de outubro de 2008 | 18h26
Preso no CDP de Pinheiros, zona oeste de São Paulo, Lindembergue Alves teria assumido para um investigador a responsabilidade pelos disparos que atingiram Nayara e Eloá - este, frontal, a curta distância - e teria isentado a polícia da responsabilidade. Alves, porém, dá a entender que os tiros foram efetuados no momento da invasão - e não antes, como na versão oficial. Leia a íntegra da reportagem na edição deste domingo de O Estado de S. Paulo Alves está sozinho numa cela do Segundo Pavilhão - ele não teria sido aceito pelos detentos do Primeiro Pavilhão. Ele chegou ao CDP por volta das 2 horas de sexta-feira. Seu estado de humor, segundo oficiais que acompanharam o preso, sofria alterações bruscas: ora Alves mostrava-se extremamente agressivo ora choroso. Em alguns momentos, o seqüestrador mostrou-se transtornado. Ele só deve falar em juízo - seu advogado, Eduardo Lopes, renunciou ao caso logo após a invasão e, até a tarde de ontem, nenhum outro advogado teria aparecido para representá-lo.
Encontrou algum erro? Entre em contato