Nível do Sistema Cantareira cai pelo 21º dia consecutivo

Considerado o principal responsável pelo abastecimento no Estado de São Paulo, manancial não registra chuvas desde 12 de agosto

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Por Redação
Atualização:
O Sistema Cantareira, considerado o principal manancial de abastecimento do Estado de São Paulo,enfrenta os efeitos da pior seca de sua história Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O nível do Sistema Cantareira registrou a 21ª queda consecutiva e chegou a 16,3% nete sábado, 22, segundo o boletim da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O índice já considera os dois volumes mortos, adicionados no ano passado.

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Responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas, o reservatório é considero o principal manancial do Estado de São Paulo e não registra chuvas desde o dia 12 de agosto. Nas últimas 24 horas, não houve precipitação. O reservatório acumula 0,9 milímetro de pluviometria no mês, cuja média histórica é de 34,4mm.

A última vez que o Cantareira registrou alta foi no dia 27 de julho, quando subiu de 18,8% para 18,9%. Desde que iniciou a sequência negativa, o manancial já reduziu 2,5 pontos porcentuais da sua capacidade.

Houve queda no nível de todos os mananciais. A maior queda foi do Rio Claro, com redução de 0,5 ponto percentual. Neste sábado, o sistema opera com 62,3% de sua capacidade, ante 62,8% do dia anterior.

O Sistema Guarapiranga caiu 0,3 ponto percentual, passando de 69,9% para 69,6%. 

Em crise ainda mais grave, o Alto Tietê registrou queda de 0,1 ponto percentual. Choveu 0,2 mm no reservatório, que acumula 15% de volume armazenado. 

O nível do Alto Cotia reduziu de 55,2% para 55% em 24 horas, mesmo com 0,2mm de chuva. Já o Rio Grande desceu para 83,1%. No dia anterior, o índice era de 83,3%.

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Crise hídrica. Mais de um ano e meio após o início da crise, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) publicou uma portaria nesta terça-feira, 19, reconhecendo oficialmente, pela primeira vez, que a situação hídrica na Grande São Paulo é crítica. 

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