
01 de julho de 2013 | 02h11
O espanto se dá porque um dos votos feitos pelos jesuítas é para não aspirar a cargos eclesiásticos. "Temos de recusar qualquer coisa que cheire a privilégio, a status", explica o padre. "A única ressalva é se for um pedido direto do papa, se for para serviço da Igreja."
De acordo com Lacerdine, o papado de Bergoglio deve ser, portanto, marcado pelo diálogo. "A Igreja precisa de um papa jesuíta por causa da tradição que a Companhia de Jesus tem. Esta é a dimensão simbólica: a Igreja está querendo se reabrir, dialogar com a cultura do tempo, as várias questões contemporâneas que estão engavetadas."
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