Neto veste cadáver e carrega o caixão

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Por Felipe Tau
Atualização:

Até funcionários de empresas terceirizadas de limpeza tiveram de realizar enterros ontem. Mas nem isso adiantou. Às 14h25, o analista de sistemas Daniel Alexandre da Costa, de 29 anos, ajudava a carregar o caixão do avô no Cemitério do Araçá, na zona oeste. "Tive de vestir meu avô, colocar flores, pôr no caixão, fazer tudo", reclamava. Quando o caixão chegou, nem a sala de velório estava pronta. "É absurdo. Nada foi oferecido, mas eles cobram serviço completo", disse Costa, que pagou R$ 2,2 mil.

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