
27 de março de 2010 | 00h00
A situação veio à tona na quinta-feira, quando o excesso de lixo ainda não coletado pode ter contribuído para os alagamentos registrados após as chuvas.
O presidente da Ecourbis, Ricardo Acar, disse que a empresa trabalha com prejuízo desde 2008, mas a situação piorou em novembro do ano passado, quando acabou a vida útil do Aterro São João, em São Mateus, na zona leste. Agora, todo o lixo vai para aterros privados, o que consome R$7 milhões por mês. Segundo Acar, o prejuízo mensal é de R$ 2,5 milhões a R$ 3 milhões.
A Secretaria de Serviços disse que a Ecourbis comete irregularidade ao não coletar o lixo e já expediu notificações para a aplicação de multas, cujo valor pode chegar a R$ 1,6 milhão cada. A empresa também está sujeita a rescisão de contrato.
Kassab. O prefeito Gilberto Kassab (DEM) afirmou ontem que a solução para evitar problemas provocados pela chuva é "uma fiscalização rigorosa, em relação a todos os serviços". "E também em relação aos serviços de coleta", enfatizou.
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