
03 de julho de 2011 | 00h00
Quase todos os anos a concessionária divulga a condição de melhor rodovia do País atribuída à autoestrada dos Bandeirantes. Nunca fui pesquisado. Não creio que haja mérito a ser premiado pelo trabalho correto que se espera seja feito. Manter o asfalto livre de buracos, os canteiros cuidados, a sinalização e os sistemas de segurança em funcionamento é dever de rotina.
Gostaria de ver inovação, iniciativa e modernidade que justificassem os R$ 27,80 que deixo nas cabines de pedágio um dia após outro. A empresa poderia, por exemplo, fazer o manejo do equipamento. Há várias formas. Negociar horários ideais e benefícios com as transportadoras de cargas é uma delas. Um esquema semelhante pode ser articulado mirando nos fins de semana prolongados, valendo também no começo e no fim das férias escolares. A redistribuição do mar de caminhões e carretas contribuiria para o escoamento seguro do trânsito.
Não existe a opção de pagamento do pedágio com antecipação, por meio de bilhetagem, com o benefício de um desconto proporcional ao aporte adiantado. Quando há congestionamento ou lentidão no sistema - frequentemente determinados por intermináveis obras de vários tipos; boa justificativa para os aumentos anuais -, a mera transposição de uma estrada para outra, em busca das melhores condições por meio de curtíssima passagem pelo Rodoanel, encarece o custo da viagem em R$ 1,40. Não deveria ser liberado o pedágio da ligação pelo tempo de duração da dificuldade? Não nessa vida. Não sob os termos do atual contrato de concessão.
É JORNALISTA DO GRUPO ESTADO.
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