
14 de abril de 2012 | 03h03
É fundamental que o governo deixe claro o que pretende. Não se pode deixar o setor privado definir os projetos, sob risco de que o interesse público fique para trás. Mas a parceria pode ser um mecanismo para facilitar, porque o setor público tem mais dificuldade para adquirir terreno que o setor privado.
O público-alvo deveria ficar concentrado na faixa de até três salários mínimos. Temos quase 20 mil pessoas em bolsa-aluguel, pessoas que foram despejadas por causa de obras públicas e estão sem alternativa. E o recorte de cinco salários mínimos atende pessoas que já têm condições de pagar um financiamento de acordo com o projeto Minha Casa Minha Vida (do governo federal).
Do ponto de vista urbanístico, o poder público tem de ter planos nessas áreas onde se pensa intervir. A cidade não pode mais continuar crescendo horizontalmente. Precisamos equacionar o problema da população.
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