'Não há necessidade de definir isso agora', diz Covas sobre Réveillon e Carnaval na cidade

Prefeito afirmou que viabilidade de eventos com aglomeração, como Parada LGBT+ e Marcha para Jesus, estão em estudo; segundo ele, eventos com milhares ou milhões de pessoas só vão acontecer quando 'houver tranquilidade' sobre o assunto

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Por Paloma Côtes e Marina Aragão
Atualização:

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), afirmou em entrevista coletiva nesta quinta-feira, 16, que a cidade estuda a viabilidade de eventos que possam gerar aglomeração, como Carnaval e Réveillon na Avenida Paulista, mas que ainda é cedo para definir se esses eles serão suspensos na capital. Também estão em estudo eventos como Parada LGBT e Marcha para Jesus, previstos para novembro.

"Só vamos permitir eventos com aglomeração quando tivermos tranquilidade de que eles podem acontecer. Neste momento, não há como dar tranquilidade ou segurança de que a Virada Cultural, por exemplo, vá acontecer em setembro. Os outros eventos ainda estamos com prazo para definir. A Parada LGBT e Marcha para Jesus, que devem acontecer em novembro, estamos vendo se adiamos ou se esperamos para tomar essa decisão. Carnaval é somente ano que vem. O Réveillon, por exemplo, precisa de três meses de organização e isso é final de outubro. Dentro do que temos, estamos definindo. Não há nenhuma necessidade de definir isso sexta-feira agora ou segunda da semana que vem", disse Covas. 

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), em uma sala de reuniões da Prefeitura Foto: Daniel Teixeira/Estadão

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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), já afirmou que não é possível pensar em eventos como o Carnaval e o Réveillon sem que exista uma vacina. Infectologistas e especialistas também afirmam que não é possível liberar atividades que envolvam grande número de pessoas e aglomerações sem que exista uma cura para o novo coronavírus.

A capital paulista está há três semanas na fase amarela da quarentena decretada pelo governo do Estado e que tem validade até o dia 30 de julho. Regiões nesta fase podem reabrir parcialmente comércios, shoppings, bares, restaurantes, academias. A capital também reabriu parques.

O governo do Estado permitiu que cidades que fiquem por 28 dias na fase amarela possam reabrir cinemas e teatros. Questionado sobre isso, Covas disse que o que existe é uma "autorização para a reabertura", mas como e se isso vai acontecer está em análise pela Vigilância Sanitária Municipal

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