23 de outubro de 2011 | 03h01
De pijamas e chinelo, Araújo afirma que já havia sido parado por uma blitz há alguns meses. Mas, daquela vez, não havia bebido. "Não costumo beber antes de dirigir. Hoje foi uma exceção. Mas eu sou a favor da lei seca." Como os níveis de bebida não eram tão altos, ele foi só multado e teve o carro apreendido.
Menos sorte teve o técnico de informática Antônio Carlos Pereira, de 46 anos, flagrado na mesma blitz. "Hoje é rodízio do meu carro. Então, fiquei aqui (na Lapa) esperando o tempo passar e bebi três garrafas. Mas não me recusei a fazer o teste", diz ele, que trabalha na região, mas mora em Santo André. As três garrafas resultaram em um índice positivo para crime de trânsito e Pereira foi detido e autuado.
Segundo a Constituição, ninguém é obrigado a produzir provas contra si - como assoprar um bafômetro. Por isso, muitos se recusam a fazer o teste. Neste ano, até setembro, 700 pessoas já se negaram a usar o aparelho. No ano passado inteiro, foram 593 negativas - aumento de 31%. / B.R.
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