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Não adianta tratar como se fosse assaltante de rua

Por ANÁLISE: Maíra Zapater e doutoranda em direitos humanos pela USP
Atualização:

A pesquisa trouxe o resultado esperado. Enquanto existir um modelo punitivo, não haverá prevenção. E a punição ocorre quando a mulher já foi vítima do crime. A lei tem sua importância, mas não a usamos na totalidade, como campanhas contra a violência, mudança na educação da população e atendimento multidisciplinar. O único caminho é a delegacia da mulher. E não é um crime comum, acontece entre pessoas que tem um relacionamento. Não adianta querer tratar como se fosse um assaltante de rua. O positivo é que a lei trouxe o assunto para a opinião pública. Hoje a violência contra a mulher é considerada uma violação de direitos humanos, e o Brasil tem um compromisso assumido.

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