Na sé, ruas e ônibus lotaram

PUBLICIDADE

Por Diego Zanchetta
Atualização:

Eram 21 horas e as ruas do centro ainda estavam totalmente travadas. Centenas de trabalhadores se apinhavam nos pontos de ônibus e nas estações de metrô. Era impossível achar táxis. Na Praça da Sé, passageiros desciam dos ônibus e seguiam a pé. "Vou esperar aqui, tomar um lanche, terminar de ler o livro, não vou me estressar. Moro na Vila Matilde (zona leste) e até lá vou levar umas duas horas dentro do ônibus", calculava o auxiliar de administração Josué Fernandes, de 36 anos. "A cada ano que passa, a cidade torna a nossa vida cada vez mais insuportável", desabafava Marco Belmonte, advogado de 37 anos que trabalha na Liberdade. "Moro aqui do lado, na Vila Mariana, e não consigo chegar em casa."

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.