15 de maio de 2010 | 00h00
A receita, nos ensinam, é deixar o Brasil em fogo brando, mexendo sempre nos juros para não criar bolhas inflacionárias, sem descuidar um instante do aquecimento mínimo necessário para não solar a massa do PIB. "Não pode crescer de mais nem de menos", eis a dica de Mantega para obter um tamanho sustentável. Pelo que deu para entender no noticiário econômico, crescer 1% é pouco, 5% é razoável, mas 7% já é demais.
Isso quer dizer o seguinte: o PIB ideal é uma abstração ou, ainda que exista, não se tem como chegar lá sem antes bater no teto de nossas possibilidades. Ainda bem que não tem muito também o que cair, né? Enfim, vai dar tudo mais ou menos certo!
Faz sentido?
Se, já a partir do ano que vem, o celular do paulistano passará a ter 10 dígitos, por que não adotar logo o número do CPF do assinante titular da linha? Com 11 algarismos, as telefônicas teriam mais combinações possíveis para comercializar e o usuário um número a menos para decorar.
Um para o outro
De um empresário brasileiro na Rússia, empolgado com as possibilidades de comércio entre os dois países: "Juntos, nós somos como o limão e a vodca!"
Horóscopo
A Lua faz conjunção com Vênus neste domingo. Tarde demais! Se acontecesse uma semana antes, Dunga não seria tão coerente na hora de convocar a seleção para a Copa.
Corruptela de campanha
Foi meio de improviso, meio por acaso durante a gravação do programa de TV do PT que Lula comparou Dilma Rousseff a Nelson Mandela. Ele estava dizendo "mandei nela no Ministério das Minas e Energia, mandei nela na Casa Civil..." A língua presa se encarregou da corruptela.
Autoajuda presidencial
Dependendo do resultado da viagem de Lula ao Irã, a diretoria do Flamengo pode usar o episódio para mostrar a seus jogadores que nada está perdido na Libertadores. Vencer o Universidad de Chile fora de casa na semana que vem não seria tão improvável quanto a hipótese de sucesso da missão do presidente brasileiro hoje em Teerã. Ou não?
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