12 de julho de 2013 | 02h03
Entulho de um terreno quase na frente do sindicato foi usado como arma por pessoas que participaram do tumulto, segundo testemunhas. Eram pedras, pedaços de pau e ferro. Parte do material foi atirado contra a fachada da entidade, quebrando os vidros. Mas alguns foram arremessados nas pessoas.
Outros feridos já haviam sido liberados do hospital. Um segurança que conversou com o Estado levou dez pontos nas costas e no ombro após, segundo ele contou, ter tomado um tiro de raspão. Ele também foi ferido por estilhaços de bomba caseira. O homem mostrou à reportagem curativos feitos pela enfermagem na altura do ombro esquerdo.
O grupo de seguranças particulares do qual ele faz parte foi contratado pelo sindicato para ficar na frente da sede durante a saída das urnas. Um ônibus fretado os trouxe de cidades do interior e os levou embora ontem.
Apesar de a polícia calcular em 200 os envolvidos, as testemunhas afirmaram que cerca de 400 pessoas integravam o grupo que defendia a oposição. Um homem do grupo, contam, chegou com luvas e roupas de boxe. Ele foi um dos primeiros a levar tiros, tendo sido atingido nas pernas e no braço esquerdo. Os disparos teriam sido feitos do prédio do Sindmotoristas.
Do outro lado, cerca de 50 pessoas tentavam impedir a entrada dos oposicionistas na sede. Esse grupo era ligado à chapa do atual presidente.
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