
27 Janeiro 2013 | 02h06
Birger explica que, mesmo pequenos, os 386 apartamentos serão funcionais. Quase sem divisórias, poderão ser mais bem aproveitados por uma ou duas pessoas com conforto. "Para otimizar o espaço, ainda criamos áreas sociais caprichadas. O 14.º andar foi pensado para funcionar como um andar de integração. Além da piscina com raia de 50 metros, terá academia, lavanderia comunitária e salão."
Segundo o arquiteto, a fachada é o diferencial da torre. Toda espelhada, terá iluminação em LED, com cores alternadas durante a noite. "A casa é o maior bem de qualquer pessoa. Daí a necessidade de ter uma fachada diferenciada. O London foi projetado de fora para dentro, para privilegiar a vista."
Demanda. De acordo com a incorporadora Even, responsável pela obra, o modelo é uma exigência cada vez maior do mercado. Para o diretor executivo da empresa, João Azevedo, quem oferece arquitetura de grife sai na frente por novos clientes. "Esse movimento começou em 2007, por causa da competitividade gerada pelo 'boom imobiliário'. Hoje, é preciso achar um modo de se diferenciar entre tantos lançamentos", afirma.
Segundo Azevedo, há uma demanda reprimida no País, especialmente em São Paulo, onde o poder aquisitivo é maior. "Por enquanto, ainda são poucas as incorporadoras que experimentam esse nicho, mas é preciso investir, até para se criar uma cartela de profissionais adequada."
Com 70% das unidades vendidas a um preço médio de R$ 518 mil, o empreendimento vai ocupar um terreno vago na frente do Cemitério da Consolação, ao lado da Linha 4-Amarela do Metrô. / A.F.
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