O governo de São Paulo iniciou nesta quarta-feira, 6, um mutirão no centro da capital para emitir documento de identificação para moradores de rua. O objetivo é viabilizar o acesso dessas pessoas ao auxílio emergencial durante a pandemia do novo coronavírus. A medida foi anunciada pelo governador João Doria (PSDB).
O Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD) — órgão vinculado à Polícia Civil — comanda a operação e tem o apoio da Defensoria Pública. O mutirão acontece de segunda a sexta-feira na sede do Serviço Franciscano de Solidariedade (Sefras), na Rua Riachuelo, no Largo São Francisco, mesmo lugar que serve comida para os sem-teto.
Basta comparecer ao local para ser atendido, mas a ação é exclusiva para moradores de rua. “A carteira de identidade será emitida para essas pessoas que não possuem o documento ou que eventualmente tenham perdido, para que elas possam acessar, de acordo com as normas, o auxílio emergencial federal”, afirmou Doria.
A estimativa dos organizadores é atender 40 pessoas por dia, com 20 no período da manhã e outras 20 à tarde. Para garantir a segurança dos profissionais e da população atendida, os policiais civis utilizam equipamentos de proteção individual (EPI) necessários e os locais são higienizados a cada atendimento realizado.