
31 de maio de 2013 | 02h05
Em cartaz até 30 de setembro, a mostra apresenta 34 retratos de transformistas, travestis e personagens do teatro underground paulistano feitos nas décadas de 1960 e 1970, período da ditadura militar. Na época, as imagens foram consideradas uma transgressão ao regime, por levantarem temas ligados à diversidade e à liberdade sexuais.
A maioria das fotografias foi feita em um estúdio improvisado dentro do apartamento de Madalena, no Edifício Copan, centro da cidade. Interessada em retratar a androginia e o transformismo, a fotógrafa se aproximou do universo LGBT paulistano e conheceu artistas que faziam parte da cena cultural da cidade, como os integrantes dos grupos Secos & Molhados e Dzi Croquettes.
Filho de Madalena e diretor do Museu Lasar Segall, Jorge Schwartz é o responsável pela curadoria da exposição. A expografia é assinada por Felippe Crescenti.
Sem preconceito. Vestindo camiseta da campanha São Paulo Contra Homofobia, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) foi ontem à abertura da exposição, reservada a convidados, e disse que a cidade tem compromisso com direitos humanos e civis. "São Paulo é a terra da vanguarda, cosmopolita, formada por gente do mundo inteiro, sem preconceito. A beleza da cidade é exatamente essa diversidade." / BÁRBARA FERREIRA SANTOS
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